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Posse dos membros eleitos para o Conselho Consultivo do Parque Florestal Estadual Baleia

A Ecoavis está representando a Sociedade Civil Organizada no Conselho Consultivo do PFE Baleia, por meio de nosso diretor, Paulo Gonçalves Carvalho, como Conselheiro Suplente.


No dia 24/08/2023, no auditório do Centro Cultural Vila Fátima da PBH, aconteceu a posse dos membros eleitos para o período de Agosto/2023 a Julho/2025 do Conselho Consultivo do Parque Florestal Estadual Baleia, sob administração do Instituto Estadual de Florestas - IEF.





Que alegria poder fazer parte e fazer a diferença junto com pessoas que se comprometem com a preservação do meio ambiente. A integração da sociedade é imprescindível como colaboração, vigilância e participação cidadã.





 

Informações do Parque Florestal Estadual da Baleia


A origem do Parque Estadual Floresta da Baleia (PE Baleia), está relacionada ao Decreto Estadual nº 10.232, de 27 de janeiro de 1932, que cria o Jardim Botânico na Fazenda da Baleia, no município de Belo Horizonte, com o objetivo de estudar a flora mineira e aclimatação de plantas de valor econômico. Este Decreto, além do Jardim Botânico, prevê que serão definidas, em terras devolutas, zonas de vegetação típica ou endêmica, com no mínimo 1 km², destinadas a estudos ecológicos e fitogeográficos, criando, deste modo, as primeiras áreas protegidas no estado mineiro. Posteriormente, a sua criação foi autorizada pela publicação da Lei Estadual nº 8.022, de 23 de julho de 1981, sendo regulamentado em 1988 pelo Decreto Estadual nº 28.162/88, com a finalidade de resguardar o patrimônio florestal e paisagístico de Belo Horizonte e oferecer à população possibilidades de recreação e lazer.

Segundo relatos da comunidade o PE Baleia possui esse nome, pois existe na unidade de conservação uma formação rochosa que lembra o corpo de uma baleia. Situado no bioma Mata Atlântica, em faixa de transição com o bioma Cerrado, apresenta grande diversidade de ambientes naturais, determinada principalmente por suas características litológicas e pedológicas. Entre as tipologias da flora observadas no parque estão: O campo rupestre nas maiores altitudes; Mata de Galeria ou remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual (Mata Atlântica) no fundo dos vales altamente declivosos. Nas encostas, os fragmentos florestais vão sendo substituídos gradativamente pela savana Gramíneo-Lenhosa. À medida que a altitude aumenta, as espécies arbóreas e arbustivas vão se tornando mais escassas e a paisagem vai adquirindo uma fisionomia campestre, dominada por espécies herbácease subarbustivas.

Localizado na base da Serra do Curral, símbolo da capital mineira, faz divisa com o Parque Municipal das Mangabeiras, além de estar inserido dentro da zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Rola Moça e no interior dos limites da Área de Proteção Ambiental Estadual Sul RMBH, compondo assim, um corredor ecológico de expressivo valor ambiental na região metropolitana.

Este atualmente se encontra sob a administração do Instituto Estadual de Florestas – IEF, autarquia responsável por coordenar, orientar, desenvolver, promover e supervisionar a execução de ações e pesquisas relativas à manutenção do equilíbrio ecológico e à proteção da biodiversidade no Estado de Minas Gerais, e possui parcerias com a Fundação Benjamin Guimarães (FUNDAMIG), Fundação de Parques Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte, Brigada 1.

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